Chaimite

Ich bin ein berliner!!! ou melhor Ich bin ein Hamburguer!!! estou em hamburgo.

Não haverá outro destino para Nós que não seja atarmo-nos a Espanha, talvez assim o país não se afunde...
Bitola Ibérica, Carruagem histérica, Profecia feérica: estando junto à fronteira, atrás da Serra de Estrela, compensará ir a Madrid apanhar o combóio para Lx!
Deixemo-los, condenados a cidadãos do mundo, que diferença fará o que fazem com este cantinho à beira mar abandonado( mas infraestruturado, no sentido de estruturas pequenas, e básicas, e pequenas + 1 vez)
Vou emigrar no pensamento, ou imigrar, cá para dentro, vou tentar perceber qual é o melhor momento para abandonar o barco, sou rato e estou farto dos gatos deste país, só querem comida de lata e nós que nos fodamos, é bem verdade: velho que nao tem utilidade, é inútil 2 vezes!
Os ratos estão a ficar velhos.
Mas afinal, somos ratos ou homens? Agora escolha! Brinca, brincando! Acontece!!!

No thing to do, to say... just boooo!

Ainda persiste a sombra difusa desse amor que não se deixa amar. Prossegue, aquila non capit muscas, frui o tempo que podes, tudo o resto está verde: não presta!

Formatar a memória, isolar o conceito, ser um preceito; um postulado filosófico, uma abjecção, uma linha num livro. Um livro que se leia numa linha, nihil supravitae, ab soluto, preso ao dogma, não procuro mais, I've traced a line, erase it yourself if you bother.

"I want my father to know I love him." Nunca te disse, odeio-te mas sou capaz de te amar! Pai, é outro eu mais velho, longe vai o tempo foste meu super-eu. Hoje és só outro eu, mais próximo da dor que me deixarás ao partir...

Quem nos acompanha no delírio? Quem nos subverte o dia? Anseio pela escuridão, repouso dos meus sentidos! A máquina dos sonhos trabalha qual matéria real, ilusão... Acordar será sempre uma decepção, perante o prodígio do sonho!
"You're all just junkies hooked on your own dreams!"

Quantas quecas já deste com poesia? Dão o trabalho de dez, mas valem por mil!!!

Quem me dera um esbelto e moreno, bem delineado corpo feminino com odor a mediterrâneo oriental... talvez olhasse menos p´ró umbigo...

Exalo de forma sistemática e coerente as minhas angústias! É um ritual.
De quando em vez, por alturas do Outono, também quando o Vento sopra, me caem as folhas. Fico inerte, comtemplo em apatia a minha tristeza, e frente ao espelho, o meu corpo nú é a sombra do tempo que envelhece comigo; todos os anos por altura do Outono sinto-me feio, quando despido antes do banho... Antecipo o Inverno, perco as cores, desço ao fundo das minhas raizes em busca de alimento, em busca da alma.

Não encontro nas palavras mais do que o eco surdo de uma conversa. Quem não se confessa, não é porque não tenha nada a dizer, simplesmente a sua fé não o obriga a isso! Há contudo nesses intervalos silenciosos, que são em sí mais que contratempos; um tempo de respiro, que nos leva a um espaço, onde o ar é mais puro. Aí onde o tempo é indefinido, aí onde não conseguimos chegar propositadamente, aí conversamos; e nada temos a dizer que não seja: falar porque estamos aqui, respirar porque o podemos fazer. Eu não quero viver para sempre, mas gosto de viver indefinidamente! Eu gosto de falar, e quero escutar muita gente antes de morrer... Se não for aqui, será acolá, que importa o espaço onde-vens-onde-vais? Onde estás, quando estás comigo? Quem és, quando és meu amigo? Nunca és só tu...

Bendita maldade que nos ilumina, abençõado seja o fruto da sua contradição! O mal em sí não está em nós, nem é modo de vida, é condição... Bem-aventurados são aqueles que se procuram sem condições, sem certezas nem ilusões. Clarifiquem-se os pressupostos da maldade, leia-se contra o espelho e terás mandamentos para fazer o bem? Será que basta não fazer mal, ou não ser mau, para fazer o bem, ou ser bom?
...E esse estado semi-oculto, de quem procura e observa, tenta não incomodar, o vento, com o seu respirar(como se ao vento importasse, o nosso mais breve suspiro...). Não temas, abstém-te de julgar, não há nada mais estúpido do que contra o espelho respirar.

estou na minha cidade natal, faz frio, só posso bloggar de luvas, vou aquecer os dedos e volto logo que possa!

Altere-se a percepção dos sentimentos, não sejamos apenas destinatários mas também, receptores! Exemplo Futbolístico: o jogador visa a baliza, procura o golo, o guarda-redes procura ser ele o destinatário, mas eis que no momento do remate, a intenção de quem remata se perde numa transferência energética para a bola, e o arguto guarda-redes procura essa energia, e não a bola, pois sabe que o destino desta é a baliza e não ele. O bom guarda-redes deve ser um bom receptor, não da intenção de quem remata, mas da energia da bola, que cederá ao seu propósito e encaixará entre o seu ventre e os braços, prendendo-a depois com as maos.

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